João Dierberger, imigrante alemão chega ao Brasil, época de transição do Império para a Republica.

Já em 1893, funda uma organização voltada à importação de sementes e utensílios para chácaras, hortas e jardins, assim como o cultivo e comércio de flores e plantas ornamentais. O primeiro passo para a formação de um grande complexo agro-industrial no Brasil.

Aos 25 anos, João Dierberger Junior adquire a Fazenda Citra, em Limeira, importando, aclimatando e propagando um grande número de plantas frutíferas, ornamentais e hortaliças do mundo inteiro, ainda não existentes no Brasil. Funda a DIERBERGER EXPORTADORA LTDA. Simultaneamente, seu criativo irmão mais novo Reinaldo Dierberger, precursor do paisagismo no país, projeta e implementa importantes obras públicas como a do Museu do Ipiranga, Palácio do Guanabara, Parque do Araxá, Poços de Caldas, Praça Tiradentes em Belo Horizonte, entre muitas, e jardins residenciais como a do Conde Crespi, Henrique Villares e outros.

Com a crise mundial em 1929, a exportação de frutas para a Europa teve que ser interrompida. A readequação deu início ao cultivo de plantas aromáticas e extração de óleos essenciais. Em 1936, João Dierberger Júnior introduziu a macadâmia no Brasil.

João Dierberger Júnior inicia o cultivo em escala de outras variedades de Cítricos, tais como Bergamota, Limão Siciliano, Laranja Amarga, Grapefruit, Cidra e Mandarina. Em meados desta década, complementa a iniciativa investindo na industrialização dos óleos essenciais, agregando valor e adaptando-os para a indústria de aromas e fragrâncias. Em Limeira, a fazenda Citra já adquire reconhecimento nacional e internacional como estação experimental, distribuindo plantas por todo o Brasil.

É construída a planta de químicos aromáticos em São Paulo para os processos industriais como purificação, fracionamento e concentração dos principais componentes dos óleos essenciais, desta forma preparando os produtos para uso nas indústrias de fragrâncias, alimentícias, cosméticas e farmacêuticas, e ingressa no negócio familiar a terceira geração – João Ernesto Dierberger.

Na esteira da produção de químicos aromáticos, desenvolveu-se a indústria de fragrâncias, sendo a indústria de saboaria um dos principais mercados neste início.

Nesses anos, busca-se a ampliação da base de matérias primas com aquisição de mais terras na Bahia, Minas Gerais e Paraguai. Neste mesmo período são implementados plantios comerciais de Macadâmia em escala.

Desenvolve-se o aproveitamento das cascas dos cítricos, após a extração do óleo essencial para a produção de frutas cristalizadas. Em 1985 é criada a divisão de aromas alimentícios a partir de uma parceria com uma conceituada empresa alemã, e partem para a quarta geração – João Andreas e Christian Dierberger – no empreendimento familiar.

Na década do centenário da empresa, o Grupo conta com mais de 6000 hectares de terras e várias plantas de processamento, como uma das poucas do mundo que controla todas as etapas da cadeia de produção. Ao surgir no mercado global o interesse por produtos naturais e orgânicos, cresce a preocupação com residuais de produtos químicos na indústria, a Dierberger é a pioneira no Brasil a obter o certificado orgânico de óleos essenciais.

A divisão Perfumaria passa a ser independente e nasce a Dierberger Fragrâncias, uma casa de fragrâncias brasileira diferenciada, que carrega o conceito “From soil to oil” – dedicada a fabricação de produtos de todas as categorias, a partir de óleos
essenciais naturais de alta qualidade.

Nasce a Dierberger Alimentos. Inicia-se o trabalho de e-commerce e venda direta para o consumidor final.